2010
Com o processo de aprofundamento da crise dos anos 90 e 2000, a aviação comercial brasileira teve suas principais e históricas empresas aéreas extintas, levando a luta dos trabalhadores da aviação comercial por direitos a desafios de enormes proporções: agora essa crise estrutural não seria somente por direitos, mas também pela manutenção e sobrevivência das próprias empresas empregadoras do setor aéreo. Dessa maneira, as falências de empresas como a Varig, a VASP e a TransBrasil levaram a uma desagregação das lutas e pautas do SNA e da categoria. Em paralelo, empresas como a Gol e a TAM reconfigurariam este oligopólio nos anos 2000— posteriormente, apareceriam a Azul e a Avianca.
Desta nova aviação comercial brasileira que foi se configurando, surgiram também novas necessidades da categoria e novas lideranças. Uma grande reformulação teve início a partir de 2013 com uma nova direção que propunha uma reaproximação de sindicato e categoria. Não sem percalços, greves perpassaram a vida sindical nos anos de 2015 e 2016, mas também foram obtidas importantes conquistas como a Nova Lei do Aeronauta (lei 13.475/17), aprovada em 2017, com avanços em convenções e acordos coletivos de trabalho, tanto na aviação regular como com executiva, táxi aéreo e aviação agrícola. Dessa maneira, iniciamos o século XXI com mudanças profundas nas relações trabalhistas no setor aéreo civil brasileiro que irão acompanhar a categoria aeronauta até o presente.
2010
Com o processo de aprofundamento da crise dos anos 90 e 2000, a aviação comercial brasileira teve suas principais e históricas empresas aéreas extintas, levando a luta dos trabalhadores da aviação comercial por direitos a desafios de enormes proporções: agora essa crise estrutural não seria somente por direitos, mas também pela manutenção e sobrevivência das próprias empresas empregadoras do setor aéreo. Dessa maneira, as falências de empresas como a Varig, a VASP e a TransBrasil levaram a uma desagregação das lutas e pautas do SNA e da categoria. Em paralelo, empresas como a Gol e a TAM reconfigurariam este oligopólio nos anos 2000— posteriormente, apareceriam a Azul e a Avianca.
Desta nova aviação comercial brasileira que foi se configurando, surgiram também novas necessidades da categoria e novas lideranças. Uma grande reformulação teve início a partir de 2013 com uma nova direção que propunha uma reaproximação de sindicato e categoria. Não sem percalços, greves perpassaram a vida sindical nos anos de 2015 e 2016, mas também foram obtidas importantes conquistas como a Nova Lei do Aeronauta (lei 13.475/17), aprovada em 2017, com avanços em convenções e acordos coletivos de trabalho, tanto na aviação regular como com executiva, táxi aéreo e aviação agrícola. Dessa maneira, iniciamos o século XXI com mudanças profundas nas relações trabalhistas no setor aéreo civil brasileiro que irão acompanhar a categoria aeronauta até o presente.