Ondino Dutra Cavalheiro Neto
Ondino Dutra nasceu no dia 26 de março de 1980, em Caçapava do Sul (RS). É filho de Antonio Claudio Felix Cavalheiro e Evanda Borba Cavalheiro, família com longa trajetória na pecuária e agricultura. É casado desde 2014 com Ismael Moscon, integrante do Quadro de Oficiais do Estado Maior da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
Começou a se dedicar à aviação em 1995, quando iniciou a formação de piloto. Em seus 25 anos como aviador, foi instrutor de voo, piloto agrícola e, atualmente, é comandante em empresa aérea de transporte regular de passageiros e carga no Brasil.
Seu envolvimento na política sindical teve início em 2016, quando ingressou na diretoria do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), assumindo o cargo de secretário geral. Em 2018, foi nomeado presidente pela diretoria e, em 2019, foi reeleito pela categoria, compondo a chapa que angariou 2.730 votos (64%), exercendo o cargo de presidente pelo segundo mandato até 2022. Atualmente ocupa o cargo de diretor de Assuntos Técnicos.
Em seu primeiro mandato em 2017, a atuação do sindicato no Congresso Nacional conseguiu que a categoria dos aeronautas obtivesse salvaguardas importantes e únicas na chamada Reforma Trabalhista, como a vedação ao regime de trabalho intermitente. No mesmo ano, a Lei do Aeronauta, que regulamenta a profissão, é modernizada após mais de 30 anos sem alterações.
Em 2018, Ondino Dutra liderou uma reforma no Estatuto Social da entidade sindical, tendo conseguido aprovar sua alteração que, como principais mudanças, reduziu a estrutura diretiva e trouxe a possibilidade de assembleias virtuais, ampliando a participação democrática.
Quando assumiu a presidência, o quadro de associados contava com aproximadamente 7 mil aeronautas. Ainda na sua gestão, celebrou a marca de 10 mil associados em abril de 2019 e bateu o recorde histórico de 15 mil associados em junho 2020, quase 90% de todos os tripulantes das grandes empresas aéreas nacionais. O maior número de associados em 80 anos da entidade.
Esse fortalecimento aconteceu em um dos piores momentos da aviação brasileira, iniciado com a falência da Avianca Brasil e culminando com os prejuízos gerados pela pandemia de Covid-19, que além do problema de saúde pública, ocasionou a redução de salários e a perda de quase 3 mil empregos na aviação.